O QUE É?

Nevos displásicos (ou nevos atípicos) são nevos não usuais, que podem parecer um melanoma. São lesões disformes, em vários tons, e que crescem com rapidez. Pessoas que possuem esse tipo de nevo são mais propensas a desenvolver o melanoma, tipo mais agressivo de câncer da pele. Pesquisas afirmam que pessoas com dez ou mais nevos displásicos possuem 12 vezes mais chance de desenvolver o melanoma.
Os nevos displásicos são geralmente hereditários, e pessoas com histórico familiar de melanoma são mais propensas a desenvolvê-los. Esses dados são importantes para alertar para a importância do autoexame mensal, e a necessidade de visitas regulares ao dermatologista e proteção solar diária.

 
SINTOMAS E DIAGNÓSTICO

Pessoas que possuem muitos nevos devem ficar atentas, por exemplo, aquelas que possuem mais de 100 nevos, um ou mais nevos maiores  ou ainda um ou mais nevos atípicos. Fique atento às características dos nevos normais e dos nevos atípicos, e use sempre a regrinha do ABCDE vale para o diagnóstico dos nevos displásicos.

 
PREVENÇÃO

Pessoas com risco elevado para melanoma devem permanecer alerta. Os fatores de risco são:
•    olhos, cabelos ou pele clara;
•    sardas;
•    muitos nevos;
•    histórico pessoal ou familiar de melanoma ou de cânceres não melanoma;
•    sensibilidade ao sol;
•    incapacidade de se bronzear; queimaduras solares frequentes ou intermitentes;
•    um grande nevo presente desde o nascimento ou um nevo displásico.

Conheça a sua pele, faça autoexame todos os meses. Vá a um lugar bem claro, e com a ajuda de um espelho de corpo e outro de mão, examine todas as áreas do corpo, inclusive couro cabeludo, planta dos pés e entre os dedos dos pés e das mãos.

O exame com um dermatologista deve ser feito ao menos uma vez ao ano. É importante informar sempre que suspeitar de mudanças ou sintomas.
 

É sempre bom prevenir, mesmo que as neoplasias sejam curáveis se detectadas e tratadas precocemente. Adquira hábitos saudáveis e siga as recomendações  sobre fotoproteção da SBD (como prevenir câncer de pele):
•    Use chapéus, camisetas e protetores solares.
•    Evite a exposição solar e permanecer na sombra entre 10h e 16h (horário de verão).
•    Na praia ou na piscina, use barracas feitas de algodão ou lona, que absorvem 50% da radiação ultravioleta. As barracas de nylon formam uma barreira pouco confiável: 95% dos raios UV ultrapassam o material.
•    Use filtros solares diariamente, e não somente em horários de lazer ou diversão. Utilizar um produto que proteja contra radiação UVA e UVB e tenha um fator de proteção solar (FPS) 30, no mínimo.  Reaplicar o produto a cada duas horas ou menos, nas atividades de lazer ao ar livre. 
•    Ao utilizar o produto no dia-a-dia, aplicar uma boa quantidade pela manhã e reaplicar antes de sair para o almoço.
•    Observe regularmente a própria pele, à procura de lesões suspeitas.
•    Consulte o dermatologista uma vez ao ano, no mínimo, para um exame completo.