06/05/2016 11h33 - Atualizado em 17/02/2021 16h07

A dermatoscopia é um exame que, de forma não invasiva, pode avaliar pintas e prevenir alguns tipos de câncer de pele, diferenciando as pintas (nevos) benignas das lesões de risco.

A dermatoscopia é um método que permite avaliar tanto lesões pigmentadas da pele, as chamadas pintas, como lesões não pigmentadas. Com isso, podemos dizer se uma pinta tem chance de ser um tumor maligno, denominado de melanoma, ou seja, atuar na prevenção do câncer de pele. A partir desse exame, podemos ainda dizer para uma pessoa com muitas pintas quais devem ser removidas, além de evitar a retirada desnecessária de uma lesão em uma criança, por termos a certeza de benignidade, por exemplo.

Para chegar ao diagnóstico dessas lesões, é usado o dermatoscópio, aparelho que permite ampliar a imagem da pele, aumentando de 20 a 70 o tamanho da lesão, proporcionando uma visão em profundidade, facilitando a análise e documentação das manchas e ou pintas, especialmente quando existe a necessidade de acompanhar a evolução do quadro clínico.

Há dois tipos de exame. A dermatoscopia das lesões pigmentadas que é feita no consultório, normalmente durante a consulta ou como procedimento individualizado. Temos ainda o mapeamento corporal, realizado por especialista nesse exame, na qual são utilizados aparelhos mais sofisticados e serve para fotografar todo o indivíduo e detectar precocemente modificações ou aparecimento – de pintas malignas.

Quando a pele apresenta manchas e pintas com aparência dúbia, a dermatoscopia aumenta a acurácia diagnóstica ao redor de 15% –  de 85% para 97% –  e assim, ajuda o cirurgião dermatológico a priorizar as pintas que devem ser removidas.

A dermatoscopia por também ser utilizada para avaliar outras doenças da pele, assim como as das unhas e cabelos, nesse caso é a tricoscopia.