Aplicação de substâncias químicas ácidas sobre a pele, com o objetivo de remover as camadas externas da pele e estimular a renovação celular. O peeling químico é uma técnica usada para melhorar a aparência da pele. Uma solução química é aplicada na pele, provocando a sua separação, descamação e o surgimento de uma nova pele mais lisa e menos enrugada que a pele antiga. E ela ainda pode ser igualada na cor.

O peeling químico é usado para tratar rugas finas, especialmente debaixo dos olhos e em volta da boca. As rugas causadas pelo sol, idade e fatores hereditários podem ser reduzidas ou mesmo eliminadas por este procedimento. As depressões, saliências e rugas mais profundas não respondem ao peeling e podem necessitar de outros procedimentos cosméticos ou cirúrgicos. Um dermatologista pode ajudar a determinar o tipo de tratamento mais apropriado para cada caso.

Cicatrizes leves e certos tipos de acne também podem ser tratadas com o peeling químico. Além disso, a pigmentação da pele na forma de:

  • manchas de sol;
  • manchas por causa da idade;
  • manchas por causa do fígado;
  • sardas;
  • pele sem brilho e sem textura;

Podem ser beneficiadas com o peeling químico. As áreas da pele que foram danificadas pelo sol e lesões escamantes (ceratose actínicas) também melhoram após este peeling. Filtros e bloqueadores solar devem ser usados para diminuir as chances do reaparecimento das lesões.
Face, pescoço, peito, mãos e pernas podem receber o peeling químico, que pode ser superficial, médio ou profundo, dependendo do estado da pele. Como regra, quanto mais profundo for o peeling, maior será o tempo de recuperação.

Antes do tratamento, as instruções podem incluir o desuso de certos medicamentos e a preparação da pele com cremes pré-condicionadores.

Um peeling químico é realizado normalmente no consultório do dermatologista. A pele é limpa com um agente que remove os excessos de óleo e os olhos e os cabelos são protegidos. Uma ou mais soluções químicas como ácido glicólico, ácido retinóico, ácido tricloroacético, ácido salicílico, ácido láctico ou ácido carbólico (fenol) são usados. O dermatologista sugerirá qual agente descamante é apropriado para você. A escolha é baseada no tipo de dano que a pele apresenta, na cor da pele e no resultado desejado.

Durante o peeling químico, o médico aplica a solução nas várias áreas que serão tratadas. Estas aplicações descamam as camadas da pele, fazendo com que uma pele rejuvenescida apareça.

A maioria dos pacientes sente, durante o procedimento, uma sensação de morna para quente, que pode durar de cinco a dez minutos. Esta sensação pode ser seguida por outra, de ardência. Um peeling mais profundo pode ser mais dolorido e requer medicamentos durante ou após o procedimento.

Dependendo do tipo de peeling, o paciente pode sentir um leve ou severo ardor na pele, como se estivesse queimado de Sol. As descamações superficiais normalmente ocasionam vermelhidão, que pode durar de três a cinco dias.

As descamações médias ou profundas podem, algumas vezes, provocar inchaço e bolhas que, se romperem, formarão cascas, ficarão castanhas e descascarão no mínimo entre 7 e 14 dias. Talvez algumas descamações necessitem de curativo cirúrgico na área ou em toda a pele submetida ao peeling.

É importante evitar, imediatamente após o peeling químico, exposição demasiada ao sol, já que a nova pele é frágil e muito mais suscetível a ser danificada e pode mancha-la.  O dermatologista indicará os cuidados apropriados para que a pele sare logo.